Descrição do exame
Este teste detecta as duas variantes patogênicas mais comuns Z e S no gene SERPINA1. O gene está localizado no cromossomo 14 e a deficiência da proteina alfa 1-antitripsina possui dominância recessiva e está associada à um maior risco de doença hepática e enfisema (MIM 613490). PI*Z c.1096G>A p.(Glu366Lys) rs28929474 PI*S c.863A>T p.(Glu288Val) rs17580
Documentos Obrigatórios
Termo de ConsentimentoInstruções
Exigência | Descrição |
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Materiais |
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Conservantes |
EDTA |
Volume Recomendável |
2 a 8 ml |
Tempo de Jejum |
Jejum não obrigatório |
Conservação |
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Critérios de Rejeição |
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Última Atualização |
08/02/2019 |
Documentos Obrigatórios |
Metodologia
A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Nextera ou sequenciamento bidirecional por Sanger.
O DNA é extraído de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). O sequenciamento da região de interesse pode ser realizado utilizando a tecnologia de PCR seguido por Nextera ou através de PCR seguido por Sanger. Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada uma nova biblioteca de Nextera ou Sanger. O sequenciamento de segunda geração é realizado na plataforma Illumina e o sequenciamento de Sanger é realizado em um sequenciador automático ABI 3500. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente utilizado NGS ou sequenciamento bidirecional em Sanger. Quando variantes patogênicas são encontradas, os achados são confirmados por sequenciamento Sanger. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
Limitações do exame
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Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH.
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Mutações por expansão de repeats de trinucleotídeos não são detectáveis por sequenciamento.
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Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste.
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Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.
Valor, prazo e documento
Prazo de entrega:
Outros nomes para MUTAÇÕES Z E S NO GENE SERPINA1
- alfa 1-antitripsina
- E288V
- E366K
- Mutação Z e S
- rs17580
- rs28929474
- SERPINA1